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domingo, 27 de maio de 2012

O que foi a sua infância, hein?

Oi gente bonita, como vocês estão?

Bom, estou de molho em casa (a safada da gripe me pegou de jeito dessa vez) e aproveitarei para encher os seus olhos, e machucar seu coração com a mais pura verdade.

Quantos de vocês, amigos, cantaram e dançaram essas maravilhas a vida inteira sem perceber o quanto elas eram cheias de segundas, terceiras e quartas intenções?
Quantas de vocês, amiguinhas, usaram aquele shortinho da Carla Perez pra ir ao mercado com a mamãe? Pois é, meus amigos e amigas... Não adianta você falar que não tem vergonha, que era feliz, e que mimimi blá blá blá whiskas sachê não, você TEM vergonha e eu SEI!

Vamos parar de enrolação e começar a coisa toda??

Disque tchan!  "Ei tchan, alô e tchan!". Ahh Teka, isso é só algo sobre ligações, viu? É pra ligar pro tchan...
Sim, até o querido "Cumpadi" Washington aparecer... 


(1:23) "Tinha baiana, americana, italiana gente de todo lugar. Mas a gatinha escolhida era a tcheca bem sapeca pra sambar ...Ô, lá, lá" 

Deixe de mente poluída Teka, era só a nacionalidade da moça! Vocês podem falar o que quiserem, mas eu DUVIDO... Por que não escolheram a americana que tem bem mais dificuldades com dança? HEIN??? *Prestem atenção no final do vídeo que quem dança é o gringo do Jacaré*

Vamos pra próxima ou vocês ainda não se recuperaram da primeira?
Diretamente dos baús das pré-pirigueeeeeeeeeeeeeeeetes!!!


"Disse que eu era muito nova pra você, maaaaaaaas, agora que eu cresci você quer me namorar... Baba baby baby baba (repete 39450 x)."

Eu acho que essa está aqui porque lembro que em 2002 as meninas cantavam isso como se não houvesse amanhã para os professores, cachorros, vizinhos, coleguinhas de sala e amiguinhos de bate papo bol... Foram tempos difíceis e que, certamente, atrapalharam meu desenvolvimento.


Vamos apimentar as coisas? (Eu tinha prometido pra mim mesmo que só postaria UMA música do É o Tchan, mas não vou aguentar... ).

Mais do que fazer parte, essa música devia tocar até hoje nas rádios desse meu Brasil. Gente, o que é o "Cumpádi" Washington cantando "RALA RALANDO O TCHAN RALA RALA RALA RALA ..." como se fosse uma oração árabe ou algo do tipo? 


(2:03) "Gostei, minha odalisca, agora faz essa cobra coral subir, vai! Assim comigo, juntinho, vai subindo, subindo, subindo. Que maravilha... cheguei no oásis, sua ordinaria, estou todo molhadinho!"

Eu preciso MESMO comentar que ela fez a cobra subir? Então tá.

O ano era 94. Pessoas bonitas por todos os lados, cantando e dançando sem medo e sem vergonha o refrão mais chiclete que eu conheço...

"Lá vem o negão, cheio de paixão, TE CATÁ TE CATÁ TE CATÁ. Querendo ganhar todas menininhas, nem corôa ele perdoa não."

Mas ó, se você é compromissada é melhor não vacilar, basta um sorriso um olhar para o negão te catar, viu? 


Estão prontos para o vídeo mais épico de suas vidas?

Quem de vocês não procurava desesperadamente uma garrafa de refrigerante vazia quando, de repente, naquela festinha de natal da tia Cotinha, começava a rolar essa masterpiece? 


"No saaaaaaamba ela me diz que ralaaaaaaaaaaaaa." Do pagode, cia. 

Ela gosta tanto do rala rala que trocou o moço pela garrafa. Mesmo a conversa de malandro não fazendo curva.  (Se eu fosse você, assistia o vídeo todo, a partir de 1:38 coisas incríveis acontecem nele).


Era pra ser um top 5, mas decidi que queria 6... Então aqui vai a última pra encerrarmos esse sábado maravilhoso! Afastem suas mesinhas de centro... Porque é o seguinte agora TODO MUNDO AGORA BATENDO AS ASINHAS E RALANDO NA COXINHA DA GALINHA!


"O pinto do meu pai, fugiu com a galinha da vizinha. Já procurei dia e noite, já procurei noite e dia."

Gente coitadinha dessa galinha, esse pinto não é mole hein!


Eu acho que com isso, encerro. E não adianta você vir me dizer que nunca dançou nenhuma dessas porque eu DUVIDO.


Durmam bem, ou dancem a noite inteira.




Aaaahh, obrigada Ju e Lets, lindas que ficaram ouvindo as músicas comigo quase que a noite inteira. s2
Até, seus lindos.

sábado, 26 de maio de 2012

Brincadeira de Mulher

O quarto era o mesmo, as mesmas paredes rosa com muitos bichos de pelúcia empoeirados, os moveis de madeira vermelha escura e a mesma cama comprida que por ela estivera sempre ali, já que não tinha memórias daquele quarto sem ela, o quarto era o mesmo, a garota, em tese, também, ainda tinha o mesmo nome, a mesma família, o mesmo rosto que conseguia aparentar quinze e vinte e cinco anos ao mesmo tempo, estava mais velha, já tinha o corpo de mulher agora, o que na maioria das vezes a ajudava a entrar nos bares e conseguir sua pequena dose de diversão sem ser abordada sobre seu RG, não tinha os seios fartos que desejava, eram pequenos, porem redondos e belos, pelo menos ela podia dizer que havia quem  gostasse, não tinha o corpo de sua preferencia também, mas isso já é história para outro dia.
A garota já não era mais uma pequena mulher, havia se tornado uma mulher feita aos olhos de quem ela desejasse que a visse assim, sabia abusar do que tinha para conseguir o que queria, e isso a deixava com uma pontada de remorso, não se sentia suja, mas era algo que deveria lhe incomodar, mas que não incomodava, e logo ali ela encontrava um problema, na falta de algo que ela julgava necessário, ou na verdade ela temia que fosse o remorso escondido que se disfarçava de falta apenas para lhe deixar mal.
Naquela noite a garota mulher quis deixar de ser mulher, simplesmente cansou de se sentir com aquela falta de moral para com si mesma, não sabia o que queria da vida, muito menos o que queria para amanhã, que já foi ontem a um bom tempo, naquela noite a garota queria voltar a ser criança, não teve mais vergonha do corpo que levava, não viu mais os seios como objeto de desejo alheio, era apenas uma garota, e com a mesma nudez que ela deitava em outras camas, sofás, chãos, escadas, carros, enfim, com a mesma nudez em que ela amava e já havia fingido amar, ela deitou como criança na mesma cama de seu quarto provisório de infância, se sentiu estranha morando ali, relembrou os tempos em que só via aquele quarto de final de semana, se sentiu velha, mas o sentimento durou pouco quando se lembrou de que por aquela noite ela era uma criança, e como todo mocinho tentador dizia nos filmes que via com sua vó quando era pequena “a noite é uma criança” sentiu uma pontada de riso, extremamente irônico algo que na verdade não é nada além de um período de tempo, ser uma criança, algo também tão adulto ser uma criança, dessa vez riu de verdade, era exatamente o que ela desejava ser, ou o que era, já não sabia mais, por aquela noite ela já havia decidido, seria criança, seria noite.
Se sentiu segura fugindo do ar frio debaixo das cobertas, o corpo quente em pele transformou tudo em calor, e o seu toque era macio, era pele contra pele, sua pele, contra ela mesma, procurou seu companheiro de todas as noites, um cachorro de pelúcia que a acompanhava desde os dez anos de idade, abraçou seu pequeno corpo macio e sintético e o toque que lhe retribuiu foi inocente, recostou sua cabeça entre os seios e o abraçou, nada da jovem mulher, naquela noite ela era apenas uma criança, dormindo nua em seu corpo de adulta, tratando como amigo um animal de pelúcia e sem receios de se sentir suja, ou do medo desse receio não vir escondido como brincadeira de mulher.

A velha historia da garota que queria ser mulher e se disfarçava de criança, fica assim pra sempre com uma cabeça entre os seios e os pensamentos em outros corpos, e o corpo em outras mentes.

Um dia...

                                      
“Mas calma, espera que um dia você encontra. Um dia você encontra alguém que te faça sorrir como ninguém nunca jamais conseguiu, alguém que te faça sorrir como só existisse você, você e você; Um dia você encontra alguém que põe fim em todas suas dores e mágoas e sofrimentos e pesares e tudo. Tudo de ruim, essas lembranças terríveis que você insiste em recordar, insiste em carregar aí dentro de ti, enquanto já deveria ter jogado-as fora. E pensando bem, um dia você encontra. Um dia você encontra alguém que te protege, te cuida, te ama, alguém que te tenha nas mãos, que tu não imagina sem e não tem dúvida alguma te poder olhar fundo em suas órbitas e poder dizer: “eu não vivo sem você.” Mas você sabe que viveria sim, mas não tão bem quanto ao lado dela.
Um dia desses você vai se pegar pensando, “cara, eu amo esse/essa idiota”, e é verdade, você ama. E se sente extremamente melhor por saber que é recíproco, digo, essa coisa de dizer “eu te amo” e obter a mesma resposta, ou até superior, como um “eu te amo mais”. E são nessas horas que teu coração parece querer sair pela boca, seus olhos fulgem como nunca: brilham, pulam, reluzem, resplandecem. Você parece querer compartilhar essa tua espontaniedade com todos, mostrando o quanto se encontra bem com esse alguém, chegando até a pensar “ah, melhor do que já é? Impossível.” Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque o que você é agora, te possibilita a ensaiar o futuro no presente. Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer laços muito diversificados. Tudo parece perfeito, cabível e excessivamente bem. Mas aí você passa a sentir medo, medo de perder, de não ter, de desperdiçar, de desgastar, esgotar e arruinar. Medo de ser substituída, trocada, de ele encontrar alguém melhor que você. O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. Você sofre. Às vezes você sofre porque é preciso. A vida não vai te fazer sorrir o tempo todo. Perceba. A vida te faz sofrer pra ver se você suporta. É apenas um teste. Nem todos passam, e acabam desistindo, e então, se perdem. Mas você não irá se perder. Sabe o porquê? Você tem ele. Tem ele pra quando você decidir, talvez, desistir, ele te faz mudar de ideia sem ser preciso dizer muita coisa.
E você percebe que o ama. É, o ama. E tu passa a pensar nele 24 horas por dia, e se fosse possível, mais. Pensa tanto nesse (teu) alguém -sim, teu alguém, na tua mente, talvez na dele também, quem sabe-. Você pensa tanto que isso passa a te consumir por dentro, consumir teu tempo, teu espaço, tudo. Parece que o amor vem mastigando teu cérebro que você não consegue pensar em nada além dele, dele.
E tu nunca tem certeza se ter encontrado esse alguém foi tão bom quanto nunca ter o conhecido. É como uma insegurança constante de que o que te faz bem agora pode te trazer insatisfação, desânimo, um abatimento vago, falta, uma aflição profunda e um “contentamento descontente” como dizia Camões. E pior: pode te fazer mal. Da mesma forma que um vício, droga talvez, te leva ao ápice da alegria no início, mas tu cai na real e percebe que isso acaba, te destrói, te machuca, te debilita, simplesmente por ser temporário. Você morre. Digo, literalmente, mas morre. Morre sem ser de corpo e alma, morre tua possibilidade de algo concreto com ele, porque cá entre nós, vocês sempre foram pela metade. Morre tua esperança e expectativa. Morre o teu interior, morre o que tem no espaço comprimido entre os limites de teu corpo, o que tá aí dentro ó, batendo. E que bate cada vez mais lento, cada vez mais fraco em todas as vezes que ele te diz algo que não te satisfaz, ou até, não corresponde a tua perspectiva. E que, de alguma forma, te deixa pra baixo, ou na verdade, no chão!
O que antes tu nunca faria por ninguém, tu passa a fazer frequentemente por teu alguém, como dar a vida, digo, de novo, literalmente. É como se entregar totalmente por tal e ele não alcançar a porcentagem obtida por você. É como se ele pisar em você, é capaz de tu beijar o sapato dele. E aí começa um novo ciclo dessa história um tanto quanto trágica de vocês: Essa relação começará ser muito pesada para ambos. Será fortemente marcada pela dependência, pelas cobranças e pelo ciúme. Ambos passam a viver uma insegurança muito grande, pois nunca sabem ao certo o papel que exercem na vida um do outro. O amor deixa de ser amor e passa a ser sentimento de posse, como se o outro fosse uma propriedade adquirida, pronta para atender tudo o que você pedir, ou quiser. O pior, tu começa a dar mais valor nele do que em ti própria, mas tu logo pensa: eu encontrei o alguém errado. E te digo sem receio algum: é verdade. Mas não pense que terá de desistir, deixar de lutar pelos dois, talvez isso os impulsione mais, e que isso não os façam ceder o “nós” que vocês dois tanto esperam. E te falo novamente: Insista. Sabe por que? Porque você é a pessoa certa para ele, mesmo ele sendo o inadequado pra você.
Pois é. Um dia desses você vai desejar nunca ter o conhecido, vai bater a porta na cara dele dizendo “suma da minha vida”, seria até mais contagiante se os vizinhos ouvissem. Na outra semana, ele te aparece e e te liga mil e uma vezes por dia te pedindo desculpas por algo que ele, nem ao certo, fez. Ele rasteja e implora pra voltar, e sem pensar duas vezes: você aceita. Outras vezes vai ser você que irá pedir em tom de súplica, o solicitando com ansiedade e insistência para que volte, enquanto ele não quer te ver nem pintada-de-ouro. Tu liga para ele todos os dias pedindo, “volta, por favor”, mas vai dizer que tu não cansa? Claro que cansa. E muito. E a tua última mensagem de voz, será apenas um “vá a merda.” Assim como na outra vez, você não pensou duas vezes em tomar alguma atitude. Você cai em lágrimas. Mas logo as enxuga e fala pra si mesma, “ele volta, ele sempre volta.” E é verdade. Ele volta porque sabe que você é a única que sabe cuidar dele tão bem, o que os torna um dependente do outro.
E você acaba lendo isso e encaixa cada frase escrita aqui a vocês dois, e pensa nele e sorri por ele e chora por ele e respira por ele. Exagero, não? Sim, talvez. Amor é um verdadeiro exagero.
E então tu liga para aquele teu amigo que você não ver a anos e o pergunta como anda o casamento, os quais, eram típicos de namorados “perfeitos”, estereótipo clichê. E ele apenas te respondeu, “foi por água abaixo”. O motivo? Algo tão comum-trivial-habitual-normal, se tornou tão sem graça que desgastou. Assim, tu caiu na real que perfeição não é com vocês, que essa coisa de ser 100% aceitável aos dois não se encaixa a ti e ele. E a verdade é que tu é para ele o que ele nunca esperou em ter, mas desejou. E ele é pra você o que tu sempre esperou em ter, mas nunca desejou. Concluindo: vocês são imperfeitamente imperfeitos um para o outro. Clichê, não? Ah, mas vocês devem ser isso mesmo, mas o que tem de mais?
E quem diria, duas pessoas totalmente opostas se dando tão bem! Não, não tão bem assim, as brigas entre os dois são extremamente constantes, mas possuem um final totalmente oposto ao início delas: em beijos. E vamos aos fatos, e quando seus pais forem conhecer ele? Não se surpreenda se eles o odiar. A razão é que tu os dava uma descrição oposta ao que ele realmente é, talvez porque você o via de uma maneira melhor, como uma pessoa melhor, vendo só a parte boa, só a parte que te ama. Você o via perfeito, mesmo ele não sendo. E não se preocupe se os seus pais realmente o odiarem, terão de se acostumar, e você também. Por bem ou por mal, até porque: ele é o amor da sua vida. Sim, não se espante ao ler-ouvir isso, terá de suportar aquela toalha molhada em cima da cama e de o ouvir reclamar o quanto foi insuportável o dia do trabalho. Mas o que você pode fazer? Teu alguém nasceu para você, você nasceu para teu alguém e não há quem duvide disso. Todo mundo diz! Já deve ter ouvido por aí, “ah, eles ficam melhores juntos”, e mesmo que tu discorde disso, você sabe que é verdade. E , você só o encontra uma vez, porque digo e repito: ele será o amor da sua vida. Todo seu. E tu terá de aturá-lo dia após dia, não que você não queira aturar, tô falando de suportar, suportar todos os míseros dias da sua vida ao lado da sua vida. E você consegue, sei que você consegue, afinal, quando se tem amor, passa por qualquer coisa. Então, tu irá conseguir, porque tu o completa, ele te completa. Essa é a verdade, mas vou logo te avisando: terá de aguentá-lo mesmo, aguentar as crises, as circunstâncias, as condições, os “poréns” da vida, tudo. Tudo. Você será, e já é, totalmente dele e ele, totalmente teu. No começo, confesso, as rotineiras borboletas no estômago, não serão apenas borboletas, se tornarão verdadeiros dinossauros pisando o teu estômago. Aquelas tuas mãos frias se tornarão extremamente gélidas, e sem se esquecer de citar as suas pernas bambas após vê-lo. Mas não se preocupe muito com isso, é normal quando se tem amor. E não se espante, de novo, ao ouvir-ler isso, acho que no fundo aí de ti, você sabe que é amor. Você o ama.
E não adianta nem desdizer e desmentir o que tanto venho insistindo em dizer aqui, você sabe que tudo que vem sendo escrito aqui, cada palavra minúscula, macabra, insignificante, clichê e estúpida que seja, tem (sei que tem), alguma relação com teu alguém e tu. E cá entre nós, não há como negar, você está perdidamente apaixonada.”

 
Autor  Ariel S.

sábado, 19 de maio de 2012

E o raio da "música" alta...

E ai pessoas, tudo bom?

Eu tava voltando pra casa e pensando no que postar no blog, afinal de contas, faz um tempo que não posto aqui. Tive idéias maravilhosas até um ser sentar ao meu lado e ligar o raio do celular... Pronto, minhas idéias saíram correndo...

VOCÊ, isso, você mesmo, O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA HEIN?
Eu tento, juro, eu tenho com todas as minhas forças aceitar a sociedade da maneira que ela é mas tá ficando cada vez mais difícil, poxa, vocês não facilitam a minha vida.
Quando não é gente falando alto no celular é humano com música alta. POOO QUE QUE TÁ ROLANDO, MUNDO??? Tirou o dia pra me sacanear?

Eu não entendo o porque de ouvir música sem fone de ouvido. Não vem fone na caixa do celular de vocês não? 

Dia desses eu tava lindamente calma na minha, lendo meu livrinho de cada dia e ouvindo minha musiquinha com MEUS FONES DE OUVIDO quando chega um rapaz de 16/17 anos, sei lá, para do meu lado, olha pra minha cara, dá uma piscadinha pega o celular eeee...


"TÁ BOMBANDO TÁ BOMBANDO..."


Que demônios? Em primeiro lugar, O QUE TÁ BOMBANDO? Eu juro que eu cheguei a assustar, o mais engraçado era a cara de sedução que ele fazia enquanto aquele ser que morava no celular dele "cantava" algo que não fazia muito sentido pras minhas orelhas...

"Ahh Teka, deixa de ser chata, as pessoas são livres e podem fazer o que elas quiserem". Sim eu concordo, DESDE QUE ELAS NÃO ME ENCHAM O INFERNO DO SACO. Esse é o maior problema da liberdade, tem gente que não sabe usar... 

Me explica, o filho de chocadeira, porque eu tenho que ouvir isso que você chama de música? 

"Aiii você tá falando isso só porque era funk e mimimimimi", bom, não estou porque qualquer som alto em ambientes não "autorizados" me incomoda mas, já pararam pra perceber que a grande maioria é funk? O gente, não precisa dividir comigo o último hit do MC "seja lá qual for o nome"? Eu acho DESNECESSÁRIO.
Não tenho problemas, por mim você pode ouvir o que você quiser, afinal de contas, o cérebro machucado não vai ser o meu, mas ai, não precisa dividir com as demais pessoas, tenho certeza que nem metade delas quer ouvir o que você tem lá. O FONE DE OUVIDO VEM NA CAIXA VIU???? E óóóó, é facinho de usar!
Se por acaso essa era a sua dificuldade aqui vai um passo a passo:

1) Tire o seu fone de ouvido da caixinha. Calma, nada de pânico, é super simples.



2) Posicione nas orelhas, isso... perfeito!

3) Conecte no seu dispositivo móvel

Pronto, você já pode ser feliz sem atrapalhar a vida alheia!


Fácil né?



Pra vocês terem uma idéia, eu estou aqui fazendo o post tem cerca de 10 minutos já, e nesse curto espaço de tempo passaram 5 carros diferentes aqui na rua de casa tocando algo quase que inaudível (por conta do volume absurdo). Precisa mesmo disso?? Sério?
Cadê aquele pessoal que roubava som de carro hein?? Que aconteceu com vocês? Tem um montão deles aqui na rua de casa dando sopa, viu? Pergunto o mesmo pro pessoal que roubava celular no transporte público também, desistiram da profissão? Porque hein?


Só sei que eu não vejo a hora de metade desse povo virar zumbir pra eu começar a dar um jeito.

Cansei, meus olhos ardem e lerei agora.


PS: Tá irritadinho por conta do post?? HAHAHAHA sinal que você anda fazendo algo de errado, meu caro.

Bjo na orelha esquerda de vocês e até a próxima.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ciúmes, pra que te quero?

                        
Ah pessoal, fala sério, quem é que nunca sentiu ciúmes na vida que atire a primeira pedra, ou talvez um tijolo, quem sabe.
Pois é, ta ai um assunto "popular" mas de difícil discussão, afinal não se sabe ao certo definir esse sentimento, seria talvez o medo da perda? o dor de saber que a pessoa pode ser feliz sem você? a inveja por ela poder estar ou estar com outra pessoa? acho que essas são perguntas que nenhum ciumento de plantão saberia responder com precisão, mas estas foram as perguntas que me assombram há dois dias, alias, os dois dias mais longos da história da humanidade, mas mesmo pensando e pensando e pensando mais um pouco eu não cheguei a conclusão nenhuma.
Quando o ciúmes chega com tudo, causa uma sensação assustadora, é algo muito destrutivo se for sentido em excesso, e você talvez possa magoar as pessoas por perto, não por mal, mas por confusão, aquela confusão absurda que só você sabe fazer, e que eu faço muito bem feito!
Uma coisa é certa, não se quer ver "tal pessoa" com a fulana, ciclana, beltrana e muito menos com a sebastiana, mas a questão é por que? Se essa "tal pessoa" for seu namorado(a), marido, rolo, peguete e blá blá blá é até normal que se entenda esse por que né, mas e quando a pessoa não é? E quando ela é apenas seu amigo(a)? Pois é, complicado de entender, mas talvez seja porque essa amizade é tão importante e especial que você só sinta medo de perde-la, medo que invadam a caixinha de vidro onde vocês dois se encontram, medo de invadirem o mundo que vocês construiram. Mas mesmo com todos esses medos, é nessa hora que você se sente um fiasco como pessoa, pensa no "por que não posso deixar ele ser feliz?" ou até mesmo no "por que sou tão egoísta?" Eu sei, é horrível, é comum se esforçar e deixa-lo livre, mas de que adianta se no fundo isso está te deixando completamente chateada? acaba, esgotada e todas outras palavras com a terminação "ada"?? Então dai é melhor mudar o curso da situação e conversar, explicar o que sente, porque cá entre nós, sinceridade é bem melhor! Ele pode entender de imediato, ele pode não entender, ele pode te xingar, gritar, berrar esperniar. Você vai ficar triste, deprimida, chateada, angustiada. Dai sabe o que acontece depois de alguns dias? Vocês fazem as pazes, dão risadas e compreendem com certeza que ninguém no mundo será capaz de mudar esse sentimento tão lindo, que apesar dos pesares, estará sempre acima de qualquer coisa! E dai a conclusão disso tudo é obvia: CIÚMES, PRA QUE TE QUERO? sentimento inútil!